Ok, você decidiu que quer ser um Game Designer. Ou talvez tem apenas a curiosidade de como é a vida de um. É bem confusa, para falar a verdade. E eu acabaria esse texto por aqui se não fosse tão divertido falar sobre isso.

Vamos lá, imagine o seguinte cenário: Você está no momento de brainstorm da produção do seu mais novo jogo. Ou seja, todas as ideias estão sendo discutidas e seu papel é juntar tudo, desde mecânicas de jogabilidade, passando por um possível enredo e incluindo cenários e gráficos em geral.

Com isso em mente, seu despertador toca. Não, sério, você precisa de um despertador para que não altere seu horário de sono e as pessoas reclamarem do seu jogo estar lento no futuro porque, bom, você estava lento. Toma um café da manhã recheado, já que não sabe como vai ser seu dia. Mas, ei! Essa comida pode virar um item para as personagens recuperarem um pouco da vida. É hora de anotar. No caminho para o escritório (ou, talvez, para sua própria sala em casa, se for aí aonde você trabalha), você pode perceber uma certa árvore no meio do caminho (pela janela também serve) que pode estar no cenário do jogo!

É hora de arrancar uma folhinha tirar uma foto disso, e aí você percebe que os sons dos pássaros também podem estar lá (eu acabo de escrever isso porque alguns estão cantando perto da minha janela). No meio do trabalho, você acessa o YouTube. Para pesquisa, obviamente. Ok, talvez para ver um trailer de um jogo que você está bastante interessado. Mas aí você pode pegar uma nova ideia de câmera ou de jogabilidade! Agora que você está com tudo, se lembra também de algo legal que você leu em um livro na noite anterior que se encaixaria bem nisso.

Bom, agora você precisa discutir a ideia com a sua equipe, que, digamos, concorda! Você começa a fazer um protótipo básico e manda para os testadores. A maioria odeia. Pela terceira vez. Agora é hora de voltar ao início e corrigir tudo.

Game Designer da Give me Five