A denominação Cloud Computing vem sendo muito utilizada pelo setor de tecnologia desde 2008. Grandes empresas como Microsoft, Dell, IBM, Intel e HP já iniciaram planos e investimentos nessa área, revelando que a Computação nas Nuvens, como também é conhecida, é uma das mais importantes tendências para os próximos anos.

O Cloud Computing é um modelo no qual diversos aplicativos utilizados pelo usuário, assim como seus dados e arquivos, ficam armazenados em algum lugar na internet, ao invés de instalados ou mantidos no computador. Desta forma, cabe ao fornecedor do serviço preocupar-se com as tarefas de desenvolvimento, manutenção, atualização, armazenamento e etc. O usuário final só precisa acessar o serviço, através da internet, e utilizar.

Este modelo busca um melhor aproveitamento dos investimentos realizados em hardware, prometendo reduzir custos. Com o Cloud Computing não serão exigidos equipamentos potentes para utilizar as aplicações. Já que boa parte do processamento e armazenamento acontece na “nuvem”, o usuário final só necessita de um navegador e uma conexão com a internet.

A flexibilidade também promete ser marca registrada desse modelo. Se não estiver satisfeito com o serviço você pode realizar a troca de imediato por outro de seu agrado, sem se preocupar em desinstalar softwares e verificar se suas configurações de hardware são o suficiente.

E para quem está preocupado com os custos, Ótávio Pecego, gerente do grupo de arquitetura da Microsoft Brasil, avisa: “Os custos para os usuários finais serão menores”.

Pioneira em utilizar esse conceito, a Amazon lançou em 2006 dois serviços abertos ao público, dando início a corrida do Cloud Computing: o Simple Storage Service, onde o usuário compra espaço para armazenar arquivos online; e o Elastic Compute Cloud, onde é permitido a utilização completa de máquinas virtuais.

O Google Docs, serviço do Google, onde é possível editar textos, planilhas e até mesmo organizar uma agenda, tudo isso pela internet, sem a necessidade de ter os programas instalados em seu computador é um exemplo prático dessa nova realidade,

Outros exemplos que já estão no nosso cotidiano são o Youtube e o Flickr. Serviços que incorporam bem o conceito de Computação nas Nuvens.

Ainda há muito o que se fazer. O modelo precisa evoluir e encontrar soluções para alguns problemas detectados, como por exemplo a questão de manter a privacidade e o sigilo das corporações, que terão seus documentos armazenados nos computadores de terceiros (os fornecedores do serviço); e a dependência do acesso a internet, impossibilitando a utilização do serviço caso a conexão caia.

De qualquer forma, com todos os investimentos que estão sendo realizados, o futuro da Computação nas Nuvens é promissor e os benefícios que essa tecnologia prevê caem como uma luva para os setores de T.I. de diversas empresas. A estimativa do Gartner Group é que 26% das maiores organizações brasileiras pretendem aumentar os gastos com a Cloud Computing ainda este ano. “Em alguns anos não vamos chamar isso de cloud computing. Não terá mais nome. Será simplesmente computação”, diz Luis Sena, gerente de marketing de serviços da HP Brasil.

Leonardo Marinho é apaixonado por games, viciado em tecnologia e apreciador de todas as formas de entretenimento. Quando possível ele tenta ser gamer, manter o Deu Tilt atualizado e levar uma vida normal. Sua consciência ainda não foi afetada pelas intempéries do tempo e ele aproveita essa façanha para redigir textos coerentes para o Deu Tilt. Ele faz o que pode…

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